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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(5): 730-734, set.-out. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338844

ABSTRACT

A disacusia neurossensorial imunomediada (DNSI) é caracterizada geralmente por uma disacusia neurossensorial bilateral, progressiva e assimétrica, acompanhada ou näo por outros sintomas da orelha interna. Três pacientes com DNSI cujo quadro clínico e audiométrico eram sugestivos de doença auto-imune, e apresentaram resposta positiva à terapia imunossupressora ou pesquisa positiva de anticorpo anti hsp-70 68kD, foram estudados com relaçäo às características clínicas, testes diagnósticos, alternativas terapêuticas e evoluçäo da doença. Dois pacientes apresentaram quadro de disacusia neurossensorial rapidamente progressiva, associado a quadro vestibular, e outro, quadro de surdez súbita unilateral. Nenhum paciente apresentou positividade às provas reumatológicas, e apenas um paciente apresentou aumento na velocidade de hemossedimentaçäo. Nenhum paciente obteve resposta adequada sustentada à corticoterapia, mas dois deles melhoraram com outras terapias imunossupressoras. O diagnóstico da DNSI é clínico e baseado na resposta positiva ao teste terapêutico com imunossupressores. A pesquisa de anticorpo anti-hsp70 de 68 kD pelo Western Blot é o único exame laboratorial específico para seu diagnóstico, possuindo sensibilidade de 42 por cento e especificidade de 90 por cento. Apenas 1 paciente apresentou positividade para este teste e näo respondeu à terapia imunossupressora. Os dois pacientes com teste negativo responderam satisfatoriamente ao tratamento. A baixa sensibilidade do Western Blot e seu alto custo dificultam sua difusa utilizaçäo em nosso meio. A introduçäo precoce do tratamento é de suma importância por auxiliar no diagnóstico e por proporcionar um melhor prognóstico auditivo

2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(3): 431-434, maio-jun. 2002. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338800

ABSTRACT

A síndrome de Cogan é uma doença de difícil diagnóstico pois näo apresenta nenhum marcador laboratorial específico, assim como a neuronite vestibular. As características clínicas da síndrome de Cogan säo: ceratite intersticial näo-luética associada à vertigem, tinnitus e disacusia neurossensorial. Evidências de vasculite sistêmica säo encontradas em 50 por cento dos pacientes. As formas atípicas da síndrome de Cogan abrangem doenças oculares inflamatórias mais severas. As características clínicas da Neuronite Vestibular säo: vertigem incapacitante de aparecimento abrupto e näo responsiva ao tratamento clínico, sem associaçäo com alteraçöes cocleares. Exemplificamos essa dificuldade diagnóstica com o caso de um paciente que iniciou quadro de vertigem súbita incapacitante associada à febre e algia ocular unilateral. O paciente foi hospitalizado, sendo iniciada a terapêutica para síndrome vestibular, näo respondendo à medicaçäo. Após uma semana, evoluiu com lesäo ocular caracterizada por esclerouveíte anterior. Com quinze dias de evoluçäo o paciente apresentou quadro de disacusia neurossensorial rapidamente progressiva. O exame vestibular evidenciou arreflexia à esquerda, ipsilateral à disacusia neurossensorial. A ressonância magnética evidenciou sinais de microvasculite em sistema nervoso central sendo diagnosticada a síndrome de Cogan. Foi iniciada terapia com corticóide oral e pulsoterapia com ciclofosfamida, havendo melhora total da vertigem, do desequilíbrio e da alteraçäo ocular e com melhora parcial da disacusia

3.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(1): 65-68, maio 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-338880

ABSTRACT

Introduçäo: O lagoftalmo decorrente da paralisia facial periférica deve ser corrigido a fim de se evitar complicaçöes oculares. O uso de implantes de ouro como uma alternativa à tarsorrafia vem sendo estudado, mostrando bons resultados. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da implantaçäo de peso de ouro em pálpebra superior para correçäo do lagoftalmo. Forma de estudo: clínico retrospectivo näo randomizado. Material e método: Foram estudados retrospectivamente durante seis anos 59 pacientes com lagoftalmo secundário à paralisia facial de diversas etiologias e que foram submetidos à colocaçäo de peso de ouro palpebral. Resultados: Em todos os pacientes foi consegui-do o fechamento ocular completo. As complicaçöes do procedimento foram raras e incluíram a extrusäo do peso em 8,5 por cento dos pacientes e infecçäo em 5 por cento. O tempo de permanência do peso variou de 6 meses a 6 anos, tendo sido removido em 20,3 por cento por melhora da paralisia facial periférica. Discussäo: Vários métodos têm sido utilizados para promover a proteçäo ocular nos casos de paralisia facial com graus variáveis de sucesso e aceitaçäo pelo paciente. O implante de peso de ouro em pálpebra superior é um método simples, de fácil reversäo e com bom resultado estético. O tempo de permanência do peso palpebral é variável na literatura e as complicaçöes do procedimento säo raras. Conclusäo: O uso do peso de ouro palpebral em pacientes com paralisia facial traz bons resultados na correçäo do lagoftalmo e prevençäo de complicaçöes oculares

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